quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

como mulheres que somos


CONVOCATORIA RESIDENCIA ARTÍSTICA PARA MUJERES
CONVOCATORIA VIDEOACCIONES 
“ELLAS ACCIONAN PARA TODXS” es una propuesta de BokACCIÓN y C.S.A Barrio Tiétar, dentro de la jornada "Ellas crean para todxs" que se realizará el 9 de marzo en el Valle Tiétar-Alberche.
Aprovechando la celebración del día de la mujer en marzo, hemos sentido la necesidad de crear nuestra propio marco sobre cuestiones relativas a la condición femenina y por qué no , a las identidades.
Dentro de este marco vamos a dar cabida a diferentes manifestaciones (artísticas, políticas, sociales, humanas…) que nos lleven a visibilizar, reflexionar, cuestionar y transformar la realidad que afecta a las mujeres y ampliando a las identidades.
La jornada contará con charlas, talleres, performance, videoarte, instalaciones, música… y la exposición multidisciplinar y colectiva de mujeres artistas que ese día será el gran decorado, ocasión especial para dar visibilidad de los trabajos artísticos de las creadoras contemporáneas. 
"Ellas accionan para todxs", será el espacio dedicado al arte de acción y performance en el que accionarán artistas invitadas por la organización , una artista en residencia y la proyección de trabajos en video.
BASES  RESIDENCIA 
Destinatarias: mujeres
Lugar: finca El Bokerón, sede de BokACCIÓN 
Fechas: del 2 al 10 de marzo de 2013. 
Temática: género/identidades
Interesadas enviar mail a bokaccion@gmail.com con breve bio, línea de trabajo, idea a desarrollar en la residencia, web/blog si se dispone o muestra trabajos anteriores.
Para más información sobre la Residencia, pincha AQUÍ.
FECHA LÍMITE RECEPCIÓN DE PROPUESTAS : 17 DE FEBRERO

BASES VIDEO
Abierto a todxs lxs artistas
Duración: máximo 10min. 
Temática: género/identidades
Interesadxs enviar mail a bokaccion@gmail.com con breve bio, línea de trabajo, web/blog si se dispone o muestra de trabajos anteriores y link o envío postal del video.
FECHA LÍMITE RECEPCIÓN DE PROPUESTAS : 17 DE FEBRERO

Para cualquier duda o aclaración, escribid al mail bokaccion@gmail.com
Esperando que esta convocatoria sea de vuestro interés e ilusionadas en recibir vuestras propuestas, os enviamos un afectuoso saludo desde las montañas.
BokACCIÓN y C.S.A. Barrio 
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desejo

24/01/2013
A Performance do Desejo – A história de Iza Monteiro
Sentada em uma das poltronas daquele voo, seu coração batia acelerado. Tentou recontar o tempo desde que havia saído do Brasil: 17, 18 horas, não tinha certeza. Estava ansiosa e enjoada. Os minutos passavam e nada acontecia. Ajeitou-se no assento. O tempo congelou, como que agarrado aos ponteiros do relógio. Olhava rapidamente para os lados e já não disfarçava o pavor. Fechou os olhos e respirou. Antes de levantar e ir em direção à aeromoça, se rendeu à frase que espreitava seus lábios: “Isso foi a maior besteira que fiz em minha vida”. Mirou a funcionária sorridente que disse: “Olá, posso te ajudar?”, “Sim, posso te contar um segredo?”, e atalhou: “Estou com 54 cápsulas de cocaína no meu estômago”.

Esse episódio aconteceu com Iza Monteiro, na Alemanha, em 2009. Ela passou mal durante a conexão que seguia para Holanda. Ao confessar que carregava drogas dentro do seu corpo, Iza iniciaria uma jornada de dor e culpa. Na terça-feira da semana passada, sua história foi contada durante a extensa programação do 8º Encontro do Instituto Hemisférico de Performance & Política. Em torno das 23h, o terceiro andar da Sede Roosevelt da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco já estava pronto para assistir a “Estéticas do Desejo: 12 com Iza”: Uma mesa e duas cadeiras, uvas sob a mesa e enfeites natalinos – o ano novo hispânico . Ela sentou ao lado do colombiano Carlos Monroy enquanto aguardava o público se acomodar no espaço.

Quando tudo estava pronto, ele iniciou: “Durante a passagem do Ano Novo, os hispânicos têm o costume de comer 12 uvas, representando os 12 meses do ano, e fazer um pedido para cada mês”, explicou enquanto distribuía as frutas ao o público. “Vamos imaginar que estamos prestes a comemorar a passagem do ano e contar os segundos. Quando chegar a hora, façam um pedido e comam uma uva”, ensinou.

No intervalo para o “Ano Novo”, Monroy perguntou ao público onde estavam durante a chegada de 2013. Algumas pessoas compartilharam praias, sítios e amores até que ele interrompeu: “Faltam 10 segundos para o Ano Novo. Vamos contar?”. E as vozes se uniram. 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... Aplausos, gritos, abraços e sorrisos. E a plateia, ainda reticente, entrou de vez no clima, naquela pequenina bolha atemporal. Iza apenas observava e sorria.

Atualmente, ela é cristã protestante, dona de um salão de cabeleireiro e casada com um sueco há pouco mais de 4 anos. Ao final da performance, confessou que estava feliz e também preocupada. “Fiquei imaginando se o Carlos ficaria bem, e se as pessoas entenderiam o que passei”, disse. Os dois se conheceram por amigos em comum e no primeiro dia Iza contou o fato a Carlos. “Já fazia mais de meia hora que estávamos conversando e eu não sabia o que pensar, nem acreditava que era ela”, lembrou ele. Quando se convenceu, a reação foi óbvia: “Precisamos contar isso para mais pessoas. O que você viveu é incrível e precisa ser conhecido”.

De volta ao terceiro andar, tudo seguia em comemoração. A atenção voltou-se a Carlos quando o colombiano segurou uma uva e uma taça com água, olhou para todos e disse: “A wish!” (um desejo), e engoliu a fruta, sem mastigar. Iza, atenta, não conseguiu disfarçar ansiedade. Monroy tomou um gole e olhou para ela. Ele passava bem.

Diferente dele, aquele dia não tinha sido fácil para Iza. O plano era que ambos participassem da performance. Os dois já estavam sem comer há muitas horas e à tarde, ela “ensaiou” engolindo uma uva. Momentos depois, foi levada ao hospital. “Fiquei preocupado com ela e decidimos que apenas eu participaria”, contou Carlos.


Carlos Monroy de costas, à esquerda e Iza Monteiro, à frente (Foto: Arquivo SP Escola de Teatro)

A performance seguiu, enquanto a dupla conversava com a plateia. Iza narrou os fatos que se seguiram à confissão: “A polícia me prendeu e fiquei num pequeno ambulatório no aeroporto, recebendo soro. Lá eu já tinha vomitado muitas capsulas, mas ainda sobraram 17. Fui levada ao hospital para que retirassem o restante. Perdi 4 metros de intestino e fiquei em coma por mais de duas semanas”, relembrou ao mostrar a cicatriz.

E aos poucos, expressões de choque se distribuíam pelas faces do presentes. Eles queriam detalhes da hiostória, Carlos segurava uma uva, enquanto Iza respondia, dizia “a wish” e um tomava gole d’água. Perto das 10 uvas, Carlos já tinha dificuldades, mas a ação ainda se repetiu por muitas vezes. “Acho que engoli mais de 20 uvas”, contou Monroy.

Quando se recuperou da cirurgia, Iza foi chamada para depor: “Confessei tudo, que tinha servido de mula, e mais, mula isca. Colocaram uma cápsula aberta para que se rompesse no meu estômago. No meu voo tinha mais 40 mulas e enquanto eu saía, denunciei todas”, afirmou. Iza foi julgada inocente e a quadrilha foi presa. Passou dois anos na Alemanha fazendo serviços comunitários, estudou e conheceu seu marido.
Nesse momento a pergunta que todos queriam fazer foi feita: “Por quê?”. A família de Iza era evangélica quando se assumiu homossexual. “Fui reprimida e tinha que namorar meninas, me diziam que iria para o inferno. Deus era um monstro para mim”, contou. Diante desse cenário, ela passou a se distanciar da igreja até que descobriu o serviço de mula. “Achei que aquilo iria mudar minha vida para sempre”, e ironicamente completa: “E mudou mesmo, agora para melhor”.

Em torno de tantos desejos por aceitação e uma sexualidade em harmonia, Carlos conectou a performance sobre o passado de Iza ao Ano Novo hispânico. “Penso que a cada cápsula que ela engolia, havia sonhos e vontade de viver. E também os desejos de quem oferecia aquele trabalho, desejos cruéis que orbitam no dinheiro, no crime e nas drogas”, explicou.

Perto das 25 uvas, Carlos anunciou a última. Visivelmente afetado, ele agradeceu: “A sensação é muito ruim. O corpo não aceita essa imposição, imagino um pouco do que ela tenha sofrido. Mas também fico feliz por essa chance de ‘por os sapatos do outro’, de sentir o que o outro sente. E para mim basta: a wish”, e engoliu a última sob aplausos.

Enquanto se abraçavam, mais uma pergunta: “E o que Deus significa para você, agora?” Iza para, pensa um pouco e responde: “Frequento uma igreja que me aceitam como sou. Quanto a Deus, ele não é mal quanto me faziam pensar. Ele é visto na bondade das pessoas, em ajudar os outros. Talvez ele não exista também, mas se existir é alguém muito amoroso”, finalizou sorrindo.


Texto: Leandro Nunes



SP Escola de Teatro - Centro de Formação das Artes do Palco
24/01/2013
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chorar

Olá!
Em 1 de fevereiro de 2013, 21,30 h. apresentado em Santa Cruz de Tenerife, Ilhas Canárias. No hall de gerador , gerido pela equipa de "lamentar os possíveis efeitos em homens".
Ele vai ser muito agradável para ter você por perto.
Abraços, beijos, ... O QUE VOCÊ POR FAVOR. gosto.
Paco Nogales.
PS:
o texto sob a imagem da proposta

Imagens incorporado 1
Imagem: díptico de óleo no Eloy Morales 244x122

Em relação à dor antidepressivos prescritos, tranqüilizantes, soníferos. Isso geralmente é feito em consultas médicas com as mulheres, os homens têm nossos próprios mecanismos de "esquecer" a dor de não enfrentamento.

Há mecanismos que criaram cada um dos homens, são mecanismos que foram projetados e temos culturalmente transmitida aos homens com motivos perversos. Quem não reconhece a sua dor não reconhece a dor do outro, o outro .. quem sabe o seu re dor não está pronto para infligir dor.

Quando eu mostrar a minha dor, quando eu bebo minha dor, as lágrimas do homem, coisas inesperadas podem acontecer. Não só dissolver a minha dor e eu incorporá-lo em minha vida, mas eu posso fazer-me ciente de quão pouco servem essas estratégias de prevenção que têm sido passadas de mim e que eu incorporei em meu tratamento da dor que envolve o ato de viver.

Pode ser hora de "ser um homem" torna-se sem sentido. Também pode acontecer que as perguntas o lugar do meu corpo que esconde a minha masculinidade, minha bunda.

O lugar em que preso, escondido, esquecido também o meu ser, o meu PM.

Você pode chutar que os estaleiros site de ouro e minha voz se torna flores brancas.

A maior indignidade que pode fazer um homem é "dar a bunda", é por isso que são todos expressões familiares estão tão presentes na linguagem cotidiana.

A masculinidade é na bunda, não pênis. O galo é apenas uma conseqüência causada pela forma como rabo apertado em uma tentativa de proteger a nossa masculinidade.

A versão metaperformática eu proponho é uma investigação sobre os elementos que diferenciam a arte da performance Performing Arts. Nesta versão eu resolver em vista da audiência todos os artefatos que estão escondidos no meu corpo e eu vou usar para a ação em si.

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